terça-feira, 18 de dezembro de 2012

MORRE MANGUITO , O ZAGUEIRO DO TRI !


MORRE O ZAGUEIRO DO PRIMEIRO TÍTULO BRASILEIRO DO FLAMENGO !
1980 - O zagueiro Manguito chega ...
MANGUITO ( ALBERTO GONÇALVES )
...ao Flamengo e logo assume a titularidade da zaga devido a sua...
Três dias depois do aniversário de 31 anos da conquista do título mundial de 1981, o Flamengo perdeu um de seus herois. Faleceu na noite deste domingo o ex-zagueiro Manguito, vítima de um infarto. 
... raça e força. Começava ali sua trajetória.
Caio Cambalhota x Manguito pelo campeonato carioca de 1978.
Manguito abraça Cláudio Adão nos 4 x 0 contra o Flu em 1978.
Manguito foi um zagueiro tecnicamente era fraco, mas era bravo.
Batizado como Alberto Gonçalves, o ex-jogador tinha 59 anos e estava um evento na Lapa quando sentiu-se mal. O ex-jogador conquistou oito títulos com a camisa do Flamengo: 
Aqui Manguito recebe o carinho de sua mãe, sua maior incentivadora.
A Campeonato Carioca (1978 e 1979, por duas vezes), Ramón de Carranza (1979 e 1980), Campeonato Brasileiro (1980), Copa Libertadores (1981) e Campeonato Mundial de Clubes (1981).
Alto e forte, Manguito complicava os atacantes pelo alto.
Manguito esteve no Flamengo de 1978 a 1981 e disputou 116 jogos, tendo marcando um gol. O velório do ex-jogador será nesta segunda-feira, no Clube Pavunense, na Pavuna, Zona Norte do Rio de Janeiro. 
Em diversas oportunidades Manguito formou com Nelson, a zaga titular.
Às 16h, será realizado o enterro no Cemitério de Irajá. Nos últimos anos de vida, Manguito disputava alguns amistosos pela equipe de masters do Flamengo, junto com outro jogadores da Era Zico.
Cantareli, Manguito e Júnior nos 4 x 2 contra o Vasco.

1979 - Fla x Flu de emoções, Rondineli e Manguito garantem Cantareli contra Pintinho. Zezé, Carpegiani e Parraga acompanham.
 Manguito jogou com Zico no Flamengo. O ex-jogador do Flamengo Alberto Gonçalves, mais conhecido como Manguito, morreu na noite de domingo, aos 59 anos. O ex-zagueiro rubro-negro participava de um evendo na Lapa, região central do Rio de Janeiro, quando se sentiu mal e sofreu um infarto fulminante.
O Flamengo que ficou invencível por mais de 50 jogos. Manguito a esquerda de Zico.
 Ele ainda se tratava de uma isquemia sofrida há poucos meses.O jogador chegou ao Flamengo em 1978 vindo do Olaria e ficou até 1981, jogando 115 vezes com a camisa rubro-negra (além de participar, em
Brasileirão 1979, Zico e Manguito abraçam Cláudio Adão.
 1990, do jogo de despedida de Nunes do futebol),  e marcou apenas um gol. Manguito conquistou os Campeonatos Cariocas de 1978, 1979-Especial e 1979-Estadual, o Brasileiro de 1980 e a Copa 
Final do Brasileiro 1980, após o gol de Zico , todo o time corre pois o Atlético deu a saída muito rapidamente. Manguito é o primeiro da direita para a esquerda.
Libertadores da América de 1981, além das Taças Guanabara de 1978, 1979, 1980 e 1981 e dos Troféus de Palma de Mallorca de 1978 e Ramón de Carranza de 1979.
Final do Brasileiro 1980,Marinho e Manguito formam a zaga da partida.
Ainda em 1981, Manguito se transferiu para o futebol árabe, onde se sagrou campeão daquele ano com o Al-Nasr. Depois defendeu o Vitória-BA, entre outros clubes.
Final do Brasileiro 1980, no time campeão, Manguito é o terceiro em pé da direita para a esquerda.
Certa vez ,às vésperas da final do campeonato carioca de 1978, diante das ameaças dos jogadores da defesa vascaína, Cláudio Coutinho, técnico do Flamengo, à época, ameaçou : " se vamos para a porrada 
Manguito (o 2º da esquerda para a direita) e seus colegas saúdam a torcida.  
coloco o Manguito de centroavante." Curioso é que este fato se repetiria em 1979, diante das ameaças do zagueiro Moisés, do Fluminense antes do Fla X Flu..


Sempre muito brincalhão , Manguito era...
...muito querido pelos colegas. Aqui, fantasiado para o carnaval de 1979.
Uma das últimas fotos de Manguito.

FONTE DOS TEXTOS 

Professor : Eudo Robson
espn.estadao.com.br

FONTE DAS IMAGENS

Revista Placar ( editora Abril )
Revista Manchete
www.eusouflamengo.com
www.lancenet.com.br
transmissão da Rede Globo





terça-feira, 27 de novembro de 2012

AFONSINHO ( O 1º DOUTOR SÓCRATES )

AFONSINHO O CONTESTADOR

" REBELDE E PIONEIRO "


O menino Afonsinho sentado descansando num treino.
Ele nunca foi convocado para a seleção, mas conseguiu uma das maiores conquistas do futebol brasileiro. Nascido em São Paulo, Afonsinho se profissionalizou pelo Botafogo, onde jogou com Garrincha e Gérson. 

1968 - Passando no vestibular, Afonsinho recebe o trote dos colegas.
Do clube em que levantou a Taça Brasil de 68 saiu de forma conturbada. Afastado pela decisão de manter barba e longos cabelos, que simbolizavam rebeldia em tempos de ditadura, garantiu na Justiça o inédito direito ao passe livre. 

Paulo César , observa o chute de esquerda de Afonsinho durante o treino.
O meia-direita foi para o Olaria e depois atuou por Flamengo, Santos, Vasco, América-MG e Fluminense. Politizado e boêmio, o médico aposentado foi homenageado na canção "Meio de campo", de Gilberto Gil, chegou a ser fichado pelo Serviço Nacional de Informação e foi personagem de um documentário, 'Passe Livre'.


Afonsinho torna-se titular.
Se o futebol teve um herói de esquerda, esse cara foi o Afonsinho. Personagem carismático, destemido, engajado, por vezes quase quixotesco, o rebelde meia do Botafogo ocupou um lugar muito especial no imaginário coletivo do Brasil dos anos 70, um país ansioso por transformações sociais e em busca da tão sonhada abertura política.
Afonsinho disputa a bola num jogo contra a Portuguesa .
 Ele foi o primeiro líder profissional das estrelas dos gramados a lutar pelo seus direitos, uma luta pela qual pagou um preço caro, mas que, como ele mesmo não se cansa da dizer, valeu a pena
Afonsinho durante treino do Botafogo.
Afonsinho dentro de campo era um gênio, no toque de bola e no drible, fora dela o gênio foi cassado, por suas escolhas não serem do agrado dos generais e dos cartolas de então.
Jairzinho, Afonsinho e paulo César Caju.
Infelizmente o meio campista nunca foi convocado para a seleção Brasileira, o que se justifica pelo fato de suas posturas serem de confronto ao regime militar e a estrutura do futebol nas décadas de 70 e 80 do século XX.
1968, Afonsinho é o 2º da esquerda para a direita ( agachado). 
Afonso Celso Garcia Reis, jogador, médico, musicista, boêmio, viveu até sua adolescência em Jaú, cidade do interior de São Paulo. No início da década de 60 ingressou nas divisões de base do XV de Jaú e em seguida, foi jogar no Botafogo Carioca.
Treino do Botafogo. Afonsinho é o 2º da direita para esquerda.
O Botafogo, que ele tanto amou, não foi capaz de retribuir tal sentimento. Nos anos 70, nem mesmo o futebol escapou da ditadura militar. Eram os tempos dos campeonatos inchados para atender aos interesses de "integração nacional". 
Afonsinho com a taça Brasil.
Torneios que, no final daquela década, chegaram a ter quase cem clubes. Aonde a Arena vai mal, põe um time no campeonato nacional. Aonde a Arena vai bem, põe um também, era o lema da CBD. Por alguma razão insondável, os militares não gostam de barba e cabelo comprido.
Afonsinho no banco de reservas do Botafogo.
 Afonsinho sabia disso, claro. Mas, como não jogava para um regimento e sim para um time de futebol, achou que poderia cultivar tranqüilamente seus longos cabelos e uma barba de fazer inveja a qualquer companheiro da época. Ledo engano.
As idéias de Afonsinho irritava os dirigentes pois o futebol ...
Barrado no Botafogo em 1971, até de treinar, por se recusar a obedecer as ordens dos dirigentes do clube que o obrigavam a cortar o cabelo e a barba, impondo através desta medida, a cultura autoritária e repressora dos ditadores. 
...não era uma profissão regulamentada, e ele, ...
No Brasil, cabelos e barba comprida, em meado da década de 70, era layout irreverente. Usuários eram confundidos como subversivos ou fora da lei.
...defendia a regulamentação da profissão, ...
Os conservadores dirigentes do clube acreditavam que ficariam mal com o governo se mantivessem no time aquele ameaçador barba ruiva, por maior que fosse o seu talento. Além disso, crime dos crimes, Afonsinho era letrado. Pior ainda, politizado, diferentemente da maioria dos jogadores monossilábicos, era líder, inteligente, combativo e suas entrevistas eram marcadas por posições firmes. 
... para que seus direitos fossem respeitados. ( aqui contra o Madureira )
Cursando medicina na faculdade, o articulado barbudo fez amizades com músicos, artistas e intelectuais e passou a liderar movimentos estudantis no campus. Não por acaso, o craque foi eternizado numa canção de Gilberto Gil, "meio-de-campo" cantada pela saudosa Elis Regina ("Prezado amigo Afonsinho; eu continuo aqui mesmo;
Parece uma bobagem mas, o passe do jogador pertencia ao clube, 
 aperfeiçoando o imperfeito; dando tempo, dando jeito") e virou filme pelas mãos de Osvaldo Caldeira. O documentário Passe Livre foi considerado importantíssimo na consolidação dos circuitos alternativos de cinema no Brasil.
que determinava onde o jogador podia ou não jogar. Aqui a conversa com Zagalo que definiu sua saída do botafogo para o Olaria.
A atitude engajada e as "más companhias" acabaram barrando Afonsinho no Botafogo. Para piorar, além de não aproveitar o jogador (sem o jogador, o Botafogo perdia muito da inteligência de seu meio-de-campo. 
1971 - Afonsinho é emprestado ao Olaria.
Afonsinho antevia a jogada, mal recebia o passe já acionava rapidamente um companheiro de ataque, diferente de vários meias que tocavam a bola de ladinho, jogava em profundidade e tinha uma belo arremate de meia distância), os cartolas se recusavam a negociá-lo.
Afonsinho se empenha nos treinos, mostrando profissionalismo.
Foi quando ele decidiu recorrer à Justiça, algo que os jogadores da época não conheciam nem de nome. 
A chegada de Roberto Pinto deu um ar de time...
Numa decisão surpreendente, o TJD concedeu passe livre a Afonsinho, transformando-o no primeiro jogador alforriado do futebol brasileiro. 
...grande ao Olaria, fato que iria se mostrar no campeonato carioca de 71.
Durante a luta judicial, jogou pelo Olaria, depois de um ano de luta na justiça, recebeu o direito ao passe livre para jogar onde quisesse. 
Afonsinho é o destaque do Olaria daquele ano ( 1971 ).
A vitória de Afonsinho na Justiça Desportiva nos Anos 70, foi a vitória pelo direito ao trabalho e por liberdade de expressão e de organização.
   1971 - Quem viu lembra , neste time do Olaria se destacariam :Afonsinho, Altivo, Alfinete, Osni, Miguel e Roberto Pinto.
Esta opção, fez com que a ditadura o perseguisse, sendo fichado no SNI (Serviço Nacional de Informações), como subversivo e comunista. 
Afonsinho passa por Careca, o Olaria derruba ...
E mais que isto, em um período de terror e do cala boca, questionar o sistema futebolístico de então, era bater de frente com os militares. No entanto nada o impediu de continuar lutando por justiça e democracia.
...o Botafogo, e esta derrota iria causar um prejuízo enorme ao Botafogo que perderia o título daquele ano.
As pressões do governo militar impediram que ele obtivesse um bom contrato. Ainda assim, ele que havia jogado com Garrincha no Botafogo foi jogar no Santos de Pelé antes de perambular por vários clubes como:
Aqui o rei Pelé conversa com Afonsinho sobre os problemas da profissão.
 Vasco, Flamengo, Atlético Mineiro, voltou ao XV de Jaú e encerrou a carreira em 1982, aos 35 anos de idade, no clube que por pouco não o lançou, o
 Fluminense.
O apoio do Rei para a causa, era muito importante para a causa da regulamentação da profissão de jogador.
Como os bons lutadores são aqueles que continuam até o fim, Afonsinho jamais deixou de se empenhar pelas causas sociais. Hoje exerce a profissão para a qual se formou. 
Ainda em 1971, Afonsinho é emprestado para o Vasco.
Depois de ver e ouvir tanta sandice no futebol, foi trabalhar como médico-psiquiatra do Instituto Pinel, onde realiza um trabalho de esporte, recreação e lazer como complemento do tratamento psiquiátrico, visando a combater a estigmatização dos deficientes mentais. 
Neste time do Vasco de 1971, vemos em pé, da esquerda para direita, Miguel (o 3º ), Afonsinho e Alfinete ( 4º e 5º ) todos vindos do Olaria
Quem conviveu com tantos cartolas deve tirar isso de letra...Além disso, o ainda barbudo, mas agora com cabelos ralos e grisalhos, comanda um projeto que promove a assistência a crianças carentes através do futebol. 
Afonsinho e o Vasco enfrentam o Grêmio pelo Nacional de 1971.
A escolinha do Afonsinho fica atualmente na escola Tia Ciata, entre o Terreirão do Samba e o edifício Balança Mas Não Cai. Ao seu lado no projeto, sugestivamente batizado de Ex-Cola, estão os antigos companheiros de Botafogo Nei Conceição e Orlando Vovô.
Afonsinho ajuda na marcação no jogo do Olímpico.
Muita gente esteve envolvida com a Ditadura, muita gente foi vítima da Ditadura, mas só um brasileiro venceu a Ditadura e este homem foi, Afonsinho.
Corinthians x Vasco , Afonsinho e Alcir acompanham o ataque do timão.
Como o Navegante Negro do Aldir Blanc, aquele que tinha por monumento as pedras pisadas do cais, Afonsinho não colheu todas as glórias que um craque como ele poderia colher.
Afonsinho carrega a bola e é destaque ...
 Mas obteve uma glória que poucos jogadores obtiveram na carreira: o respeito como cidadão e líder. 
...do Vasco no jogo contra o Coritiba.
Em meio a tantos jogadores que se calaram, Afonsinho teve a coragem de lutar, ainda mais... naquela época.
Afonsinho no estágio de medicina com seu passe preso ao Botafogo.
A manchete já diz tudo.
E para os botafoguenses que quiserem ler um outro texto sobre Afonsinho, aqui tem um bem legal:PREZADO AFONSINHO VÊ TRÁFICO NO PASSE
1972 - Finalmente é emprestado ao Santos.
Há 30 anos, em plena repressão militar, ex-jogador ganhou "liberdade" na Justiça e foi homenageado em canção - JOSÉ ALBERTO BOMBIG DO PAINEL FC
Afonsinho e o Santos saúdam a torcida no Maracanã.
Afonsinho enfrentando o Botafogo.
Afonsinho com a camisa do Santos ,era também uma atração.
Afonsinho e todo o time do Santos cumprimentam os torcedores.
Santos x Corínthians pelo campeonato paulista de 1972.
Afonsinho começa a se sentir mais alegre, e tinha mais liberdade.
Afonsinho aqui no Santos, é o 2º agachado da esquerda para direita.
Afonsinho no jogo contra o Palmeiras.
Aqui afonsinho, apesar de altamente técnico, apela para o carrinho.
O time do trem da alegria. Em pé: Aílton Pelé, Marcio, Dedé, Fagner, Zorba Devagar, Marcolino (Goytacaz) e Cadô (XV de Jaú). Abaixados: Moraes Moreira, Abel Silva, Paulinho da Viola, Afonsinho, Gato Félix (Novos Baianos) e Cristiano Menezes (jornalista). No Trem da Alegria jogaram campeões mundiais como Garrincha, Nilton Santos, Paulo César Caju, Jair Marinho e Altair.
Gilberto Gil e Afonsinho, em entrevista para a Revista Pop, da Editora Abril, em 1973. 
Afonsinho pensativo, contempla o mar.
1973 - Afonsinho é contratado pelo Flamengo.
Na apresentação de Afonsinho está Zagalo, 
o técnico que o dispensou do Botafogo, agora o papo é outro.
Afonsinho dá o passe com precisão.
Afonsinho retorna ao campo.(Zagalo estava com a seleção)
Afonsinho só consegui a atuar como titular...
quando os jogadores do Flamengo, que ...
...estavam na seleção viajavam em excursão.

Afonsinho e Tinho contra Mazinho.
Afonsinho vê Cabinho passar pela defesa do flamengo.
Afonsinho retoma os estudos fazendo um novo vestibular, começava ali, a colocar o futebol em segundo plano.
Afonsinho dá carrinho em Ademir.
Afonsinho domina a bola e parte para o ataque.
Aqui , Afonsinho mostra sua formidável habilidade.
Afonsinho, Liminha, Ademir e Zanata num jogo pelo nacional 1974.
Afonsinho na entrada dos vestiários...
... dá entrevista. Já não sentia-se a vontade no Flamengo.
Em 1975 Afonsinho defende o América - Mg.
Ainda em 1975, atua pelo pequeno time do XV de Jaú.
Afonsinho domina a bola entre Jérson , Edson e Mendonça em sua estréia.

Em 1981, o retorno ao futebol...
... aos 34 anos, atua pelo time do Fluminense. Aqui...
... jogando contra o Botafogo pelo campeonato carioca de 1981.

Dura missão de Afonsinho contra o Flamengo de 1981.
Afonsinho e Sócrates tomando cerveja e trocando idéias.
                 Afonsinho hoje, médico a serviço das comunidades, defendendo os mesmos ideais.































FONTE DOS TEXTOS

Arquivos do Jornal do Brasil
Por: 
Plínio Sgarbi

oglobo.globo.com
A vida de Afonsinho, escrito por Kleber M. Souza
Revista Placar ( editora Abril )


FONTE DAS IMAGENS
esporte.uol.com.br
equipasfutebol.blogs.sapo.pt
oglobo.globo.com
aluanua.blogspot.com
Afonsinho no XV de Jaú em 1975.
 site do Milton Neves.
tardesdepacaembu.wordpress.com
futografia.blogspot.com
veja.abril.com.br
literaturanaarquibancada.com
Revista Placar ( editora Abril )
Fotoimagens do youtube